quinta-feira, 28 de março de 2013


   

Chef transforma vidas por 

meio da gastronomia





  Muitas vezes nos perguntamos como ajudar aqueles que passam por dificuldades financeiras. A pobreza prejudica não só quem a enfrenta, mas toda a sustentabilidade de uma sociedade. No geral, ela se liga com a falta de cuidados consigo próprio e com o ambiente ao seu redor. Faltam recursos não só para o próprio sustento, mas também para contribuir com os serviços essenciais para o bom convívio entre todos e com a própria natureza, como coleta de lixo, tratamento de água e esgoto, ensino de qualidade e atendimentos de saúde.
     A melhor solução para mudar a vida de quem está sem dinheiro é dar ferramentas que permitam gerar ou aumentar a renda.  Isto não é, contudo, tão simples. Cada um tem seu jeito de ser e suas preferências. O que se reflete no que gostam e conseguem aprender.
    Atento a tudo isto, o chef David Herzt apostou na culinária para preparar jovens entre 18 e 35 anos, com renda de até três salários mínimos para entrar no mercado gastronômico ou para empreender nesta área. Ele recebe 1100 inscrições a cada quatro meses, mas só pode escolher 50. Seu critério de escolha não é conhecimentos prévios, mas sim a vontade de progredir.
    Por cinco meses, ele transmite não apenas as melhores técnicas culinárias, mas também conceitos e valores como cidadania e postura profissional. O projeto batizado de Grastromotiva existe há seis anos e mais de 90% de seus formados estão empregados.
    A iniciativa conta com apoio de uma rede de restaurantes de São Paulo, incluindo casas como Fasano e Ráscal. Ela financia alunos da turma e contrata os estudantes ao final do curso.
     Esta idéia surgiu quando David dava aulas de culinária como voluntário, na favela do Jaguaré. Ali, ele se encantou pela diferença que podia fazer na vida de outras pessoas e não parou mais.

Fonte: Comunidade Banco do Planeta

quarta-feira, 27 de março de 2013

Mark Bittman é um chef
auto-rotulado de minimalista:
MENOS é MAIS!



     Mark Bittmam é um chef e autor que defende o seguinte conceito: menos é mais. Na sua visão a elaboração gastronômica tem sido levada longe demais por muitos chefs e as expectativas são de que a atenção da crítica e do público sobressalte a técnica e não o sabor.

     Para alguns pratos requintados e da cozinha molecular por exemplo deixaram de ser boas experimentações, para virar um verdadeiro quadro de artes plásticas assinados pelo chef aspirante à condição de artista. E nisso detecta um excesso de vaidade e soberba e uma perda da reverência aos alimentos e à inteligência da natureza.

     Por isso Bittman dedica-se ao inverso: trabalhar para os pratos servirem aos ingredientes, que os alimentos sejam as estrelas e não o chef. Para tanto, segundo ele, é preciso modéstica e não querer fazer super produção no prato, enchendo de sempre algo a mais além do necessário.

     É a cozinha minimalista.

     No vídeo abaixo Mark Bittam faz um prato de folhas verdes e camarões no espírito asiático ( legendado em português).


CLIQUE AQUI

terça-feira, 26 de março de 2013

Os brotos vegetais podem enriquecer
os nutrientes do prato
 e também o visual


Ao lado de uma tigela recheada de folhas enormes, bem verdes e viçosas, eles quase nem aparecem. De cores tímidas, tamanho mirrado e uso pouco conhecido, no entanto, os brotos vegetais são um depósito poderoso de nutrientes - e de sabor! "Eles combatem os radicais livres e, por isso, retardam o envelhecimento. Vitaminas, fósforo e ferro também estão presentes nos vegetais, que rendem saladas deliciosas e até bolo", afirma a nutricionista Astrid Pfeiffer, especialista em culinária vegetariana. 

Para se aperfeiçoar no assunto, o livro Brotos - receitas da culinária viva (Kathleen O´Bannon; Editora Alaúde) traz dicas para montar os vasinhos para consumo, lista uma série de receitas saudáveis e ensina truques culinários, tirando o medo de quem se arrisca pouco na cozinha. "A planta precisa de nutrientes para se desenvolver. Nós temos a chance de aproveitar todos eles quando comemos o broto em crescimento", escreve a autora. Confira os benefícios de oito variedades. 


Broto de feijão 

Existem vários tipos de feijão e é possível cultivar o broto de pelo menos quatro deles: azuqui, fradinho, mungo e roxo. O feijão-azuqui contém vitamina C, ferro e proteínas. O feijão-fradinho contém vitamina C e potássio. O feijão-mungo, também conhecido como feijão-da-índia, possui as vitaminas A e C, fósforo e ferro. Ele também é utilizado na medicina oriental para baixar a temperatura em casos de febre. Já o feijão-roxo conta com as vitaminas do complexo B, cálcio, potássio e ferro. Mas atenção: o broto germinado de feijão não deve ser consumido cru. "Esse grão apresenta uma bactéria que pode se proliferar no processo de germinação", explica Astrid Pfeiffer. O aconselhado é consumi-lo cozido, em uma sopa.  
Broto de alfafa - Getty Images
Broto de alfafa 

O broto de alfafa é rico em sapopinas, substâncias que ajudam a dissolver as placas de gordura das artérias e controlam o colesterol. Este broto também é rico em esteróis vegetais, que fortalecem o sistema imunológico, e conta com as vitaminas A, B1, B3, B5, B6, B12, C, D, E e K. Entre os minerais, cálcio, cobre, potássio, magnésio, ferro, selênio e zinco. Preparar uma salada para servir com torradinhas é uma boa dica de consumo.  
Broto de brócolis - Getty Images
Broto de brócolis 

Esse broto é rico em glucorafanina e sulforafano, fitoquímicos que, segundo estudo da Faculdade de Medicina da Universidade John Hopkins, Estados Unidos, são capazes de reduzir as chances de desenvolvimento do câncer de mama - os grãos germinados de brócolis são de 10 a 100 vezes mais ricos em fitoquímicos do que a planta já madura. Além disso, o broto de brócolis possui indol-3-carbinol, que inibe o crescimento do tumor da mama, assim como o risco de incidência da doença. Faça um fettuccine, misturando este e outros brotos: basta refogá-los com cebola, alho, azeitonas, tomates e servir com o macarrão. 
Broto de girassol - Getty Images
Broto de girassol 

Rico em fitoquímicos, substâncias antiinflamatórias e antioxidantes que protegem as células do corpo. A ação antioxidante é reforçada pelo ômega-6, que ajuda no controle da hipertensão e do colesterol. Betacaroteno e vitamina E, que ajudam a prevenir problemas cardiovasculares, também estão presentes no broto de girassol. Acrescente um punhado deste broto cru numa receita de bolo, para deixar o lanche mais nutritivo e com sabor especial.
Broto de quinua - Getty Images
Broto de quinua 

As vitaminas B1, B2, B3, B6, que dão mais energia ao corpo, ácido fólico e ferro aparecem à vontade no broto da quinua, consideado o alimento mais completo do mundo pela Organização da Nas Nações Unidas. Ainda há outros minerais, além do ferro, contribuindo para fortalecer o sistema imunológico e aumentar a sua disposição - é o caso do cobre, magnésio, manganês, fósforo, potássio e zinco. Este vegetal ainda é rico em proteínas de fácil digestão, tornando-se ótima alternativa para uma salada. 
Broto de trigo - Getty Images
Broto de trigo 

Fonte de carboidratos, o broto de trigo também conta com proteínas e ômega-6. Vitaminas do complexo B, vitamina E e ácido fólico, além dos minerais, ferro, magnésio e manganês, formam um coquetel reforçado que afasta doenças e dá mais energia ao corpo. Junte este e outros brotos com alguns vegetais cozidos e prepare um wrap: basta comprar o pão específico e temperar os vegetais a seu gosto, incluindo até pedacinhos de carne ou frango desfiados.
Broto de lentilha - Getty Images
Broto de lentilha 

O broto deste grão conta com as vitaminas C, E e ácido fólico. Entre os minerais, é possível listar o ferro, fósforo e potássio - mineral que fortalece todos os seus músculos, incluindo o coração. Mas o forte do broto de lentilha são as proteínas, que somam aproximadamente 24% de sua composição. "Trata-se de uma alternativa para quem não come carne", sugere a nutricionista. 
Broto de ervilha - Getty Images
Broto de ervilha 

Assim como o broto de lentilha, o de ervilha é uma boa alternativa à carne, pois 22% de sua composição são proteínas. Ele também possui vitamina A, ferro, potássio, magnésio e todos os oito aminoácidos essenciais, necessários para a reconstrução e manutenção dos tecidos corporais, como a pele e os músculos. Você pode preparar uma sopa creme de ervilha e bacon, enriquecendo a receita com o broto cozido, jogado por cima do creme para dar mais sabor ao prato. 

segunda-feira, 25 de março de 2013

Le Cordon Bleu, uma escola
de culinária que virou lenda


     Os jovens podem talvez não saber, porém havia uma época onde ainda não existiam as faculdades e nem cursos referendados por órgãos de regulação. A prática da culinária era relativamente restrita a ambientes familiares e de hotéis e a prática era a única forma de aprendizado.

     Porém, nas primeiras décadas do século XX surgiu em Paris a escola Le Cordon Bleu. Ela trazia em seu diferencial a reverência de todo mundo em relação à cozinha francesa, muito mais técnica e muito mais refinada do que outras. Além disso a Escola pela primeira vez apresentava a possibilidade de organizar o conhecimento do setor ensinando história da culinária, dos alimentos, dos ingredientes e um grande repertório de combinações.

     Diversas pessoas do mundo todo passaram a viajar a Paris para aprender e cursar a Le Cordon Bleu.  Quem queria ser chef com carreira de maior alcance também ia. Uma das suas alunas mais famosas foi Julia Child, depois por muitos anos apresentadora de tv nos Estados Unidos e retratada no filme "Julia & Julie".

     Hoje apesar da existência de faculdades Le Cordon Bleu prossegue com seu status e sua mitologia. Um diploma de lá é ainda considerado uma prova de valor e de conhecimento.





domingo, 24 de março de 2013



    FOOD HOSPITALITY WORLD

    FEIRA DE ALIMENTOS E HOTELARIA

    "Pensando em maiores oportunidades para ambos os setores, chega ao Brasil a Food Hospitality World - Feira Profissional de Alimentação e Hospitalidade, união de duas marcas italianas de sucesso, TuttoFood e Host, que estão entre as mais tradicionais feiras dos setores de Bares, Restaurantes e Hotelaria do planeta e em 2013 estarão em sua 38ª edição." 
    (extraído do site oficial da feira) 




      SERVIÇO:

    Data: 25/03/2013 a 27/03/2013
    Site: http://www.fhwbrasil.com.br/
    Local: Transamerica Expo Center
    Endereço: Avenida Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387 Santo Amaro

CALENDÁRIO DE FEIRAS, CONGRESSOS, MOSTRAS E EVENTOS EM GASTRONOMIA

A SP TURIS MANTÉM A MAIORIA DOS EVENTOS EM SEU SITE PARA CONSULTA - MAS LEMBRE-SE, HÁ OUTROS EVENTOS QUE NÃO ESTÃO LÁ E QUE MERECEM ATENÇÃO TAMBÉM.



Vale muito a pena investir no desenvolvimento profissional e pessoal (rede de relacionamentos) frequentando os melhores e mais importantes eventos do setor.

Siga este link, lá você pode selecionar por mês e por tipo de evento (gastronomia inclusive). Estes já são os eventos do mês de Março/13.








sábado, 23 de março de 2013




SE VOCÊ GOSTA DE PETISCAR, COMIDINHAS, APERITIVOS, ACEPIPES ASSIM COMO EU, VAI "DEVORAR" A MATÉRIA DA FOLHA DE SÃO PAULO. 

DEPOIS É SÓ FAZER UM PLANO DE ATAQUE COM UNS AMIGOS E VÁ PROVAR OS QUITUTES COM ALGUMA BEBIDA DA SUA PREFERÊNCIA!


http://folha.com/no1250302guia.folha.uol.com.br

Uma boa receita de 
Salmão Teriaki



      Salmão Teriyaki é uma forma de preparar o salmão dando um saboroso toque oriental. Teriyaki é um molho à base de soja com sabor doce e salgado, dando uma caramelização no peixe.

Ingredientes

Para o Teriyaki
½ colher de chá de purê de alho
½ colher de chá de gengibre 
½ xícara Sakê doce para cozinha
1 xícara de molho de soja 
2-3 colheres de chá de açúcar mascavo

Instruções

Para fazer o molho Teriyaki
Em uma frigideira ou panela aqueça uma colher de sopa de óleo vegetal e frite o gengibre e o alho, durante um minuto.
Adicione o molho de soja e açúcar proporcionando uma redução e mexendo  continuamente.
Prove o molho, se o gosto é bom, está feito, reserve e deixe esfriar.

Salmão Teriyaki

Quando o salmão estiver  resfriado , deixe os  filés de salmão  marinando aoo molho teriyaki ao menos por 1 hora ou durante toda a noite caso queira um sabor mais
intenso.
Quando estiver pronto para cozinhar, escorra os filés de salmão e reserve o molho

teriyaki.
Aqueça 2 colheres de sopa de óleo vegetal em uma frigideira e frite primeiro o lado da
pele dos filés do salmão.
Logo depois coloque o molho teriyaki  sobre a parte superior do salmão
e cozinhe em forno pré-aquecido (180 º C) por 7-10 minutos. 
Verifique  durante o processo e cubra com mais molho teriyaki, caso necessário. 

Pode servir com legumes, arroz japonês ou mesmo macarrão frito.




sexta-feira, 22 de março de 2013

Em breve chegando ao Brasil, dois
canais 24hs por dia de culinária:
COOKING CHANNEL e
FOOD NETWORK



      Finalmente o Brasil deve receber em breve dois canais de grande evidência na América do Norte, Europa e Ásia com programação 24hs por dia dedicada à culinária ( gastronomia, alimentação, nutrição, etc).

       São os canais COOKING CHANNEL e FOOD NETWORD, ambos do grupo de mídia e entretenimento Scripps Network Interactive. 

       Alguns de seus programas - porém poucos - são assistidos em canais do Discovery ou adquiridos por outros canais, como o GNT. Porém dentro de uma grade de programação com 24 horas sobre comida destaque-se a diversidade e pluralidade, tanto nos temas, como apresentadores, como chefs.

      São programas variados de passo a passo, de cultura gastronômica, de viagens, de nutrição, conhecimento de ingredientes, talk show, documentários e outros. 

       Há muitos "viciados" nesta programação e ligados durante todo o dia neste conteúdo especializado. Para os brasileiros do setor será interessante porque permite receber mais informações sobre mercados de gastronomia de primeiro mundo e maduros profissional e comercialmente.

       No momento os canais estão sendo negociados com as operadoras de tv por assinatura. Mas em breve teremos notícias.

quinta-feira, 21 de março de 2013


FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL DE GASTRONOMIA

Tema de entrevista com o Diretor e Publisher do

Portal UM TOQUE DE CHEF, graduado em gastronomia - 

UAM e pós-graduando em Gestão de Negócios em serviços 

de Alimentação - SENAC.


CLIQUE E ESCUTE A ENTREVISTA
COM EDUARDO DELFIM


O que parecia ser moda, 
virou tendência:
o estilo retrô em bares e restaurantes


     Dos anos 20 aos anos 70 existia no Brasil uma grande boemia intelectual e artística cujos pontos de encontros - no Rio de Janeiro, São Paulo ou outras capitais - eram botecos com jeito de parados no tempo. Com chopeira antiga, balcão de refrigeração de madeira, vasilhames com acepipes no balcão, balas em vidro e assim por diante.
     Depois com a ascensão da alta gastronomia vieram os restaurantes sofisticados e estilosos, com jeito neo clássico, louças finas e um tom de formalidade nos serviços.
     Como que carentes de maior humanismo nos ambientes e saudosismo de uma boemia romântica, começaram a ser lançados nas principais cidades bares cujo projeto de arquitetura e reprodução era reproduzir estes botecos da velha guarda. E foram um grande sucesso! 
     Parecia ser uma moda, em São Paulo ficaram conhecidos como o estilo do "Original"  ou do "Bar do Juarez". Cadeirinhas de madeiras com curvas, jornais antigos na parede, chão de madeira ou de azulejos quadriculados, ventilados do século passado..   
     Hoje até restaurantes de alta gastronomia também utilizam em sua ambientação móveis e acessórios antigos, portas de madeira são procuradas em sucateiros, o mesmo com máquinas registradoras.. e por aí vai.
     Segundo especialistas em marketing, as pessoas querem viver o hoje e querem viver o passado que não tiveram oportunidade de usufruir.
      Seja qual for a causa, o retrô e o vintage tornou-se um modelo de identidade de casas de gastronomia que veio para ficar.


quarta-feira, 20 de março de 2013

Vieira, um ingrediente que está sendo introduzido no Brasil.

Ainda não é muito utilizada na gastronomia por questões culturais e porque as fazendas marinhas de cultivo iniciaram suas produções há pouco tempo.




As vieiras são moluscos bivalves marinhos, seu nome cientifico é Pecten Maximus. São encontradas em vários oceanos. De produção mais abundante na América do Norte, norte da Europa, e Japão, são muito apreciadas como alimento refinado. Nos países de língua inglesa são conhecidas como scallop, em francês são a famosa coquille saint-jacques. As conchas coloridas em forma de leque de algumas vieiras, com seu padrão de pregas radiantes, são apreciadas por colecionadores e tornaram-se um símbolo ostentado pelos peregrinos a Santiago de Compostela bem como pela Shell.

É também a concha representada em O Nascimento de Vênus de Botticelli. A sua característica mais interessante na vida selvagem, segundo o National Geographic, é que são seres nadadores ativos, o único molusco migratório que se move por propulsão com  a ajuda do músculo adutor.

Na gastronomia é amplamente usada como um fruto do mar sofisticado, altamente nutritivo e saboroso.  Sua presença está em todos cardápios de restaurantes mais elaborados e é um ingrediente do agrado de diversos chefs. Uma das suas grandes vantagens é o preparo rápido, porém delicado.

Finalmente podemos dizer que temos nossa própria criação de vieiras aqui no país. Cultivadas no litoral de Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro.

Diferentemente das vieras importadas do Canadá e do Chile (principal produtor da América do Sul), nossas vieiras são mais tenras, maiores e guardam notas mais adocicadas, além de manterem o frescor de um insumo que não foi congelado.

A Fazenda Lara no litoral de Angra dos Reis (Ilha Grande) é um dos produtores. Extraímos este texto do site (http://www.laracoquilles.com.br/):

"O interesse por criação de Coquilles Saint Jacques/Vieiras , começou em 1995 com o projeto POMAR (Projeto de Repovoamento Marinho da Baia da Ilha Grande) do Instituto de Eco-Desenvolvimento da Baia da Ilha Grande- IED-BIG , o primeiro laboratório no Pais a produzir sementes de Coquilles Saint Jacques/Vieiras. Com o desenvolvimento e estudo deste projeto, em 2002 iniciei a Fazenda Marinha Lara.
  
 Sendo uma atividade ao ar livre e ecologicamente limpa em uma região privilegiada pela exuberante beleza natural sem poluição como é Angra dos Reis ,a Fazenda Marinha beneficia o meio ambiente através do repovoamento marinho pois serve de atrator para crustáceos , peixes e moluscos e protege o ambiente contra a pesca predatória .A espécie (Nodipecten nodosus ) é um molusco nativo da costa brasileira que alimentam-se de fitoplanctons, é um molusco bivalve (possui duas conchas), e hermafrodita que vive à profundidades entre 10 e 30 metros.

   A Vieira , um molusco que possui carne branca (músculo adutor) rodeado pelo órgão reprodutor (gônada) e ambos são a parte da Vieira utilizada para consumo , macia , levemente adocicada e de sabor inigualável , rica em glicogênio , principal fonte de energia de que o organismo dispõe , de proteína , de cálcio e de baixo teor de colesterol, contém heparina (polissacarídeo sulfatado - anticoagulante) substância importada para fabricação de remédios. É uma iguaria muito apreciada em qualquer lugar do hemisfério e consumido nos melhores restaurantes do pais. Pode ser servida ao molho de manteiga , gratinada , sushis , escalopes , à milanesa , refogada com vinho ,creme de leite ou de acordo com a criatividade dos Chef’s .
   O sistema de cultivo adotado na nossa maricultura é o suspenso flutuante onde os animais são mantidos em gaiolas (lanternas japonesas) onde são manejados, limpos , selecionados por tamanho e desdobrados mensalmente retornando para o mar até atingirem o tamanho de comercialização de aproximadamente 8 cm , em torno de 18 meses.
   Nossas vieras são fornecidas frescas que garantem um paladar superior em comparação as vieiras congeladas importadas que abastecem o mercado brasileiro."



terça-feira, 19 de março de 2013

Heston Blumenthal, um dos 3 melhores 
chefs do mundo e sua criação, 
o mingau de caracol



     Chef Heston Blumenthal é conhecido por suas criações de bom gosto e extremamente inspiradas, mas estranhamente um de seus pratos assinatura é o o mingau de caracol, possível de ver na foto.
Suas receitas tem visual excitante e em cada uma para executar é necessário dominar diversas técnicas.

     Ele não esconde de  ninguém que é autodidata e só consegue chegar ao ponto desejado da receita depois de meses ou anos de tentativa e erros até o aperfeiçoamento. Suas criações ousam por tentar confundir os sentidos, inclusive há pratos que devem ser acompanhados com fone de ouvidos com música respectiva, como o caso de "O som do Mar", uma combinação de frutos do mar que deve ser apreciada com a ambientação sonora emitida por um IPOD escondido dentro de uma concha.

     Ele é reconhecido no mundo e aclamado por seu restaurante principal, "The Fat Duck", onde trabalham até 25 chefs para servir 42 assentos. Ele começou seu restaurante marco em uma escala muito pequena, porque  tinha muito pouco dinheiro e praticamente era só ele e um lavador de pratos.

    Falando sobre sua infância, ele diz, "Eu nasci nos anos 60 e crescei nos anos 70 - não exatamente o melhor década para o alimento na história britânica." Ainda existia uma depressão econômica e as possibilidades gastronômicas não eram muitas.

     Uma sobremesa de destaque de seu cardápio é um incrível sorvete de ovo.


Conheça um pouco mais sobre o

Chef Claude Troisgros, carioca por opção, sucesso em restaurantes e programas de tv




     O nome Troisgros está no cenário gastronômico há pelo menos 3 gerações. A família começou sua tradição na França dos anos 30 com Jean-Baptiste, o avô de Claude Troisgros. É um dos chamamos clãs gastronômicos da Europa, daquele tipo que um determinado ofício vai sendo passado de geração a geração, a tal ponto de seu próprio filho também já estar na carreira.
    Claude veio para o Brasil em novembro de 1979 quanto aceitou o convite de Gaston Lenôtre e deixou Roanne, na França, rumo ao Rio de Janeiro, para assumir o restaurante Le Pré Catelan, que hoje é comandado pelo chef Roland Villard. O motivo principal de sua vinda é virar protagonista, já que na Europa seu pai ainda ativo sempre seria uma sombra para mostrar seu talento verdadeiro.
    Nos seus mais de 30 anos de permanência no Brasil, Claude Troisgros abriu vários restaurantes: Roanne (30 m2, com 18 banquinhos sem encosto), Olympe Restaurante (nome de sua mãe), 66 Bistrô, CT Brasserie, CT Boucherie.Todos com sua história.
    Mas sua história em si  dentro da cozinha começou bem antes. Aos seis anos de idade assinou um contrato para ser aprendiz no Paul Bocuse assim que tivesse idade. Era uma brincadeira com o grande amigo da minha família, mas de fato aos dezesseis anos foi para o restaurante de Bocuse aprender. De lá para cá foram uma sequência de experiência que levou ele a condição de um chef de grande e expressivo repertório de realizações e soluções.
    Atualmente além de restaurantes, ocupa-se com o programa QUE MARRAVILHA! no canal GNT, onde mostra com toda sinceridade o estilo misturado francês-brasileiro, onde a elegância e clássicos  franceses misturam-se com ingredientes indígenas brasileiros, assim como sua mistura de sotaque.
    Veja abaixo a genealogia da família TROISGROIS.


segunda-feira, 18 de março de 2013

Restaurantes e Árvores, uma
relação cada vez maior para 
uma atmosfera natural


O Brasil como país tropical tem todas as características para ser um dos pioneiros em integrar a natureza dentro dos restaurantes, não só na composição do prato,mas também em sua arquitetura e decoração.

A presença das árvores como marca visual do restaurante faz ele ser muito mais lembrado.  Além de proporcionar um ambiente menos claustrofóbico e mais humanizado.
Temos o exemplo da foto acima , onde a árvore foi colocada dentro do estabelecimento. Temos o exemplo do restaurante paulistano FIGUEIRA, também com o mesmo caso. É impensável lembrar destas casas sem lembrar de suas árvores.

Há ainda o caso deste resort nas Filipinas, cujo restaurante atende mesas individuais alocadas em andares de árvores, dando privacidade e total proximidade com a natureza para os clientes. De brinde uma maravilhosa vista para o mar.



Por fim existem restaurantes construídos no topo de árvores centenária ou no entorno elevado. É o caso deste com formato de ovo, visto nas fotos por dentro e por fora a noite.

Todas situações procuram construir para os frequentadores uma experiência mais completa, de sabor e ambientação, neste caso com a inspiração da natureza, que muitas vezes com seu verde e seu ar valorizam um menu de ingredientes frescos e com apresentação moderna.


sexta-feira, 15 de março de 2013

Do doce ao salgado, do azedo ao amargo,
a cozinha indiana tem um sabor inconfundível



      No sul do continente asiático, uma imensidão de terra abriga por milhares de anos um
país místico. A globalização não conseguiu modificar as raízes de um povo que carrega no presente costumes que ultrapassaram milênios. A tecnologia que se mistura às marcas do tempo estampa a vida. As roupas, a religião e os temperos da comida e do sol nos desenham a Índia.

    A culinária é uma das principais marcas desse país, o segundo mais populoso do mundo.
O uso sofisticado de ervas e especiarias é a pitada especial no sabor inconfundível dessa cozinha que conquistou o mundo. “Gengibre, açafrão, cominho, coentro (em grãos ou frescos), cravos, canelas e mostarda negra são essenciais”, diz Cláudia Calvo, chef de cozinha especialista  que há 2 anos adotou a filosofia hindu.

     Tudo gira em torno da medicina Ayurveda – “ciência” médica desenvolvida na Índia há cerca de sete mil anos. O grande lance é criar uma refeição saudável que fortaleça o corpo. “É uma medicina preventiva, cada tipo de comida age em uma parte do corpo e toda a alimentação é voltada para uma boa digestão”, ressalta a chef de cozinha. Dentro de uma legítima refeição indiana devem existir em todos os pratos o doce, salgado, azedo, amargo e adstringente. O equilíbrio entre esses sabores tem um único objetivo: manter o corpo saudável.

     Com cerca de 80% da população vegetariana, percebemos que a carne não é um prato muito apreciado pelos indianos. “O Tali – a comida indiana – tem sua base nos legumes, cereais e derivados do leite, as carnes só foram incorporadas mais tarde. Na Índia, quem come carne são os muçulmanos e estrangeiros”, conta Cláudia Calvo.

     Há 10 mil anos, com a invasão dos muçulmanos no norte da Índia, a carne de cordeiro foi introduzida no cardápio. Os peixes e aves só vieram bem depois, com a colonização. A carne de vaca é expressamente proibida. Como a maioria dos alimentos no país vem da terra e dos derivados do leite, a terra e a vaca são consideradas mães.

     Em uma tradicional cozinha indiana não podem faltar as famosas “Samosas” - o pastelzinho indiano; o pão “Roti”, servido com o “Sabid” - mistura de vegetais com molho cremoso; e o Lassi, bebida típica e refrescante preparada com iogurte ao natural ou com frutas e aroma de rosas. Mas para os apaixonados por carnes, a cozinha indiana contemporânea apresenta pratos com aves, que podem ser de assados, cozidos, desfiados ou em cubos, temperadas com molhos de curry, tomate, creme de leite, castanha de caju e especiarias. As carnes de carneiros têm misturas exóticas com castanhas de caju e creme de leite. As opções com camarão e peixe ganham sabor acentuado com o leite de coco misturado às especiarias. Tudo isso sem falar nas sobremesas bem elaboradas à base de derivados de leite e frutas, com sabores bem inusitados.

     Pimenta é indispensável em um típico prato indiano. Mas para quem não gosta ou não pode com ela, não se preocupe: a especiaria interfere apenas no sabor da comida. “Por causa do clima muito quente do país, a pimenta é consumida para acelerar o metabolismo, fazendo com que o corpo produza suor e se refresque com qualquer brisa. Então você pode pedir um prato típico com ou sem pimenta, isso não vai interferir no seu valor nutritivo”, explica a chef.

Fonte: Revista Perfil / Belo Horizonte / MG

quinta-feira, 14 de março de 2013

Por que não tour de gastronomia
em São Paulo ?


Nova Iorque já tem.. 

      Em Nova Iorque turistas e os próprios moradores da cidade têm à sua disposição serviços de agências especializadas para fazerem o chamado tour gastronômico.

       São feitos em pequenos grupos e organizados de forma temática. O destino pode ser os restaurantes asiáticos de Chinatown, com um pouco de alta e de baixa gastronomia, pode ser os restaurantes caseiros do setor judaico do Brooklyn, pode ser petiscos variados em uma caminhada pelos bares e botecos frequentados pela comunidade artística no Greenwich Village.

        A idéia é fazer o público experimentar comida sob o ponto de vista da história, tradição e cultura. Os guias explicam a origem dos ingredientes e de que hábitos, de que regiões e povos eles provêm. Isso dá uma dimensão a mais ao paladar, gera troca de impressões e amplia o conhecimento.

         Veja aqui o site de uma das agências especializadas neste tour gastronômico:

http://www.foodsofny.com/


              Bem que poderia ser um serviço também oferecido em São Paulo. A alta gastronomia de restaurantes dos Jardins e parte da zona oeste tem casas com menus de descendências francesas, italianas, nórdicas e outras. O Bairro da Liberdade é uma espécie de Chinatown paulistana. Há a boemia e a intelectualidade de Vila Madalena, muito próximo do Greenwich.  Há os bares lendários como o Frangó, Luis, Valadares, Veloso e outros. Há restaurantes cultivando nos cardápios histórias da comida do país, como Dalva e Dito, Mocotó e Brasil a Gosto. Há os restaurantes nordestinos como o Mocotó, Galinhada do Bahia, CTN e outros, todos locais de grande patrimônio cultural..

           Já existe em São Paulo tour aos finais de semana para conhecer melhor o nome das ruas, os prédios históricos e locais onde fatos importantes ocorreram. Agora só falta adicionar o tour de gastronomia para valorizar esta grande qualidade da capital do Estado de São Paulo.

           Algum parceiro para desenvolver esta ideia de projeto????



quarta-feira, 13 de março de 2013

Blogueira em seu Diário de Camila
conta a experiência de viagem de
seu "primeiro churrasco australiano"...


Sempre fui apaixonada por churrasco. E mais ainda por aquela confraternização com os amigos com muita comida e bebida.
Quando cheguei à Austrália, minha preocupação era: “O que vou fazer sem tudo isso?”. Mas essa preocupação era pura ilusão minha… Além de não ficar sem churrasco, eu passei a fazer isso mais vezes com os amigos que conheci no intercâmbio.

Churrasco australiano
Se existe um povo que gosta de churrasco de modo parecido com os brasileiros é o povo australiano. Para eles, se tem festa é com churrasco. Se vão à praia, tem churrasco… Tudo é motivo!
Mas esse churrasco é um pouquinho diferente daquele que estamos acostumados no Brasil, pois as praias australianas contam com um espaço coberto por gramado que a maior parte das brasileiras não tem, e é nesse espaço que ficam as chamadas “churrasqueiras”, que para nós brasileiros, seriam apenas chapas quentes.



E são nessas chapas que os australianos fazem churrasco. Além de não usarem carvão e espetos, ainda há outra diferença: eles costumam comer carne de hambúrguer e linguiça.
Imagina eu, na minha primeira semana de Austrália, fascinada por picanha, num churrasco regado a pão com hambúrguer e queijo, igualzinho aqueles das redes de fast food.  Não surtei porque estava com um povo muito animado, e a alegria da galera me contagiou.

Mas brasileiro sempre dá um jeitinho…
Ao saber que na Austrália as churrasqueiras eram como chapas eu me desesperei um pouco. Não queria ficar sem picanha assada, sem aquele cheirinho de churrasco… Mas esse desespero durou pouco.
Brasileiro sempre dá um jeito, e aqui não seria diferente. Sabe aquele bloco que está ali na rua, na frente daquela casa em construção? Sabe a grelha do fogão? União perfeita não é?? Rs!;)
E fica tudo mais perfeito quando descobrimos que no bairro português (isso porque lá vivem a maior parte dos portugueses que estão na Austrália), existe um açougue barato, que vende peças de picanha, asinha, linguiça… Uhuuu!!! É uma pena que não tenho fotos desse primeiro momento.
Mais tarde conheci alguns brasileiros que já estão na Austrália há 3 anos. Sabe o que eles tinham? Uma churrasqueira!!!!!!!
Ah, que delicia… Churrasquinho na praia, sol, cheirinho de fumaça, picanha e tudo em estilo brasileiro. Desse jeito fica difícil sair dessa terra dos cangurus, viu!
Assim foi minha primeira experiência com  o churrasco estrangeiro! Até o próximo churrasco, ou post!!! Rs!